quarta-feira, 17 de março de 2010

O primeiro

Às vezes nos perguntamos “sobre o que vou escrever”. Este é meu primeiro post, e não sabia exatamente o assunto o qual abordaria nessas linhas, mas aconteceu-me um momento de lúcida inspiração, então resolvi não desperdiçá-la.


Decidi que discorrer sobre “a vida” seria uma grande idéia. É um assunto muito diversificado, quase polêmico, e que tem várias vertentes filosóficas, como a existencialista e a fenomenológica que procura entender mais sobre aquilo que conhecemos desde que nascemos, ou até mesmo antes, que é a vida. Tentarei mostrar uma versão, a qual eu acredito que seja a mais apropriada pro meu estilo de vida, sobre...

O sentido da vida

O primeiro ponto que gostaria de falar a respeito é da dúbia relação entre obrigação e desejo. A sociedade nos dá uma constante sensação de obrigação para com os estudos regulares e com o dinheiro, principalmente. Não é exatamente o estudo regular que trará dinheiro, e muito menos este trará felicidade para o indivíduo. Isso porque, assim como se pensa na obrigação ao ganhar dinheiro, não é essa que o fará por pão na mesa, se você não tem filhos. Pode-se viver com fome, comendo pouco a cada dia, mas teu organismo, de alguma forma, associou a saciedade do estômago como uma forma de prazer, o que é uma verdade relativa.

Resumindo, as únicas obrigações seriam as de realizar algo na vida que lhe dê prazer. Por isso que digo que a obrigação e o desejo andam em harmonia, e não em conflito de hierarquia. Para que isso ocorra, é necessário fazer uma escolha de um caminho que realmente goste. É no trabalho que se começa a busca pela felicidade. Seja toureiro, se assim o desejar, seja médico, se não for o dinheiro que esteja falando alto, seja agricultor, se achar prazeroso.

Não importa, realmente, o que você deseja, contanto que se tenha fé de que há lugar para mais um na profissão escolhida. Sonhe alto, deseje, exija seus direitos e busque meios para se por à frente dos que não tem confiança do sucesso do próprio sonho.

Talvez você se pergunte se vale à pena arriscar alguns anos de esforço e dinheiro pra tentar atingir algo maior, ao menos a seu ver. Sem dúvida é um risco que se tem, isso é tão certo quanto à certeza da grandiosidade da recompensa que virá depois. Esse medo é o primeiro obstáculo que se enfrenta. Sem a certeza de que tudo dará certo, não tem como haver progressos significativos.

Escute Bach, veja “E O Vento Levou”, cheire tulipas, deguste um vinho francês, sinta a água em suas mãos; tenha a êxtase dos sentidos para que se sinta vivo e, na seqüência, tenha uma mente aberta pra refletir sobre a vida, se a rotina não está monótona e depressiva e dê o primeiro passo rumo à felicidade – quebre a rotina, seja de qualquer maneira. Assim você terá muita experiência de vida e, quem sabe, atingir seu mais almejado sonho. Seria, então, a felicidade o objetivo desta vida, logo, um caminho para conhecer o sentido desta? Isso fica a critérios...

Eu tinha um forte desejo de começar a escrever, expor minhas idéias, especialmente porque dessa forma eu consolido minhas idéias. Não espero receber muitos comentários, quanto mais elogios. A vida é mais que isso. Espero somente que leiam, reflitam, e, se sentirem que vale a pena, compartilhar alguma idéia.

Enfim, assim termino meu primeiro post, e espero que não seja o último. Desculpo-me caso a linguagem não seja apropriada, ou se não fui muito claro, Sempre farei o melhor para que seja prazeroso ler.

-Lucas Fontoura

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